Abrace celebra Dia das Crianças no cinema com apoio de parceiros

A sala do Espaço Itaú de Cinema estava cheia quando apagaram as luzes. Seria apenas mais uma sessão se não fosse por um detalhe: nas poltronas, estavam crianças e adolescentes com câncer e hemopatias assistidos pela Abrace.

Eles e seus familiares trocaram a dura rotina do tratamento por um dia repleto de diversão comemorando o Dia das Crianças. Na grande tela, o longa-metragem “O pé pequeno” arrancava várias gargalhadas da plateia. Laila Maria Almeida Tomás, 9 anos, adorou os personagens da animação. “Foi um dos dias mais marcantes da minha vida. Amei o final do filme e ri muito do cabrito que aparece nas cenas”, contou eufórica após sair da sessão.

Para Maria Conceição da Silva Almeida, mãe da Marcela, 12 anos, tudo era novidade. Foi a primeira vez dela em um cinema. O sorriso no rosto após a sessão não deixava dúvidas de que a experiência foi mais que aprovada. “Quando apagou as luzes ficou o mistério. Adorei! Não dá nem para comparar entre assistir na televisão e ver o filme naquela telona”, disse com entusiasmo.

Cerca de 144 pessoas participaram do passeio e cada detalhe do evento só foi possível por meio da solidariedade. O café da manhã foi doado pela Kid Lanches. A sessão, a pipoca e as bebidas, por exemplo, foram doados pelo Espaço Itaú de Cinema. O almoço depois do filme foi por conta da Fun House, que disponibilizou o salão de festa, buffet, sobremesa, algodão doce e bebidas. “É muito gratificante. A nossa vida é tão corrida e a gente acaba nem percebendo a importância de cada detalhe. Participar de ações assim nos fortalece”, destacou o DJ Márcio, que disponibilizou a cama elástica e os equipamentos de som e vídeo para jogos de dança.

A festa também contou com a animação de um grupo de voluntários do colégio Leonardo da Vinci, que trouxe pintura de rosto e material para desenho. Para a aluna Maria Clara Garcia de Menezes, uma das maiores lições que a instituição de ensino passou foi a solidariedade. “Eu sinto gratidão por estar passando parte da minha energia e alegria para as crianças. Voltamos muito leve para a sala de aula. A gente reclama de coisas bobas e leves do lado do que estas crianças passam”, conta a aluna.

Se eles gostaram da festa? Ana Luiza, 3 anos, não queria sequer sair da cama elástica. Acompanhada de fora pela mãe Tatiana da Silva Santana. “Está tudo muito bom. Muito mesmo”, disse ela.